segunda-feira, 16 de julho de 2012

Encaixe Cone Morse

Trabalho divulgado no site Perio Online, mas sem a indicação de onde foi publicado. Vou atrás e completo a postagem, mas vale a pena a leitura.
Abraços a todos e boa semana.


AVALIAÇÃO IN VITRO DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA E ANÁLISE MICROSCÓPICA DA INTERFACE DE PILARES PROTÉTICOS DE CORPO SÓLIDO E DE PARAFUSO PASSANTE EM CINCO SISTEMAS DE IMPLANTES CONE MORSE

Autores: Camila Brandão Lobo, Nassim David Harari.



Avaliação In Vitro da contaminação bacteriana e análise microscópica da interface de pilares protéticos de corpo sólido e de parafuso passante em cinco sistemas de implantes cone Morse.
Objetivo: O objetivo do trabalho foi analisar a infiltração bacteriana e a adaptação entre o conjunto pilar protético (sólido e de parafuso passante) e implantes com conexão tipo cone Morse (CM).
Materiais e Métodos: Foram analisados nove conjuntos de cinco sistemas de implantes Ankylos®;  Neodent®; Titanium Fix®; Intra-lock® e o Kopp®. Os  implantes foram inoculados com 0,1µl de  suspensão de Escherichia coli, com auxílio de micropipeta PIPETMAN® estabilizada com um  suporte especialmente desenvolvido para o estudo.




        Figura 1.  Suporte de estabilização da micropipeta              Figura 2- Inoculação bacteriana

Em seguida, os pilares protéticos foram cuidadosamente instalados e aplicado o torque recomendado por cada fabricante .
Os tubos contendo as amostras, os swabs e o teste controle positivo foram incubados a 37°C por 14 dias.


Figura 3. (a) Corpo-de-prova contaminado. (b) Corpo-de-prova sem contaminação após 14 dias




Após esta etapa, os conjuntos implante-pilar foram  embutidos em resina epóxi e submetidos ao  lixamento até a porção central do implante. A adaptação dos conjuntos foi analisada com auxílio do microscópio eletrônico de varredura (MEV). Resultados: Não se observou contaminação em  nenhum dos conjuntos e em nenhum dos períodos de tempo. Em relação à desadaptação o grupo B foi estatisticamente significante em relação ao A. Conclusão: Pôde-se concluir que não houve contaminação bacteriana e que as conexões do tipo cone Morse, preveniram a contaminação bacteriana entre componentes de prótese e os implantes. O grupo B apresentou menor média de desadaptação e o grupo H apresentou maior média de desadaptação.

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