quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Caso da semana


Neste mês vamos ter os seminários com os artigos mais recentes do IJOMI (mais 4), alguns artigos em português para estudo (como vcs da turma IV solicitaram) e também a volta do caso da semana. A panorâmica em questão é uma solução de protocolo inferior. Gostaria que vcs me apontassem qual é o material utilizado para reabilitação, se existe forma de identificar se é parafusada ou cimentada, problemas que podem ser elencados com esta imagem tomográfica e, se huver problemas a serem listados, quais as possíveis causas. Obviamente que também quero a opinião sobre como resolver problemas, se eles existirem.
Um bom final de semana para todos. No final de semana posto a agenda do mês.

13 comentários:

  1. O caso me parece ser de prótese parafusada Hexagono externo e pilar UCLA, apesar da imagem estar muito estourada no contraste e não ter nitidez. Os implantes posteriores estão mal indicados mecanicamente em razão da deflexão da mandíbula deveriam estar, todos, no espaço entre forames mentonianos. Há ainda o agravante da mandíbula ter pouca espessura, o que aumenta o risco de fratura. Na região do corte 65 há ruptura da infra estrutura metálica. Ou a prótese foi feita em 2 segmentos para proteger a mandíbula, ou fraturou. Em nenhum dos 2 caos o planejamneto é o indicado, na minha opinião. Na região do corte 60 há periimplantite e o implante está perdido. Os cortes 45 e 77 apresentam perda óssea avançada e os 2 posteriores tem pouca inserção óssea, com exposição de pelo menos 50% das roscas. A solução na minha opinião seria remoção dos 5 implantes, curetagem e PT provisória por 90 dias. Após este período colocaria 4 implantes entre forames e faria um protocolo convencional.
    Abraço

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  2. Eduardo e Alexandre, comentários somente após algumas respostas. Todos falam que entram todos os dias mas somente alguns respondem. Bem quietinhos.

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  3. Buenas!!
    Concordo com o colega André sobre os tipos de implantes e próteses instaladas. Observei que o cirurgião no caso optou por implantes estreitos principalmente na região de molares o que eu não faria. Outro caso a se discutir é se a prótese foi já pré planejada fragmentada ou ocorreu fratura da mesma em algumas regiões. Podemos observar também periimplantite nos implantes instalados. Para solução do caso faria como o colega André sugeriu, remoção dos implantes instalação de prótese total imediata por um período de 2 a 3 meses e realização de novo protocolo, 4 implantes entre os forames.
    Abraço

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  4. Fala Luciano. Discordo que os implantes posteriores sejam estreitos. Me parecem ser de maior espessura que os anteriores. Acredito que mesmo que fossem imlantes de 3.5mm estariam bem indicados para posteriores no caso do osso ter pouca espessura. Poderiam até ser curtos, pelo fato de estarem esplintados. O problema que vejo é, realmente o fato de utilizar implantes posteriores em protocolo inferior.
    Abraço

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  5. Interessante. Em uma imagem como a que temos não podemos dicutir com precisão o diâmetro dos implantes e sabemos que temos boa estabilidade com implantes estreitos ou largos. Óbvio que é mais confortável que sejam o mais largo possíveis.

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  6. Para quem leu o comentário do Everton (postado como post e não como comentário), vai outra pergunta: Na imagem é possível definir se é cerâmica, acrílico ou metal?

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  7. Na verdade poderia ser até resina composta laboratorial.

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  8. Talvez eu tenha me expressado mal. A minha resposta foi metaloceramica. Eu quis dizer que os materiais de cobertura que apresentam radiopacidade são resinas e ceramicas e que o acrílico é radiolucido.
    Abraço

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