Caros amigos da Turma VI, este será um módulo onde iniciaremos as disciplinas próprias da Implanto. Faremos, conforme combinado, um módulo um pouco mais longo para que possamos aproveitar bem o tempo com vcs.
Na quarta à noite, a partir das 17:30hs vamos começar a trabalhar este mês, concluindo no sábado à tarde.
Segue a programação:
Quarta - 29/08
Noite - Anatomia Aplicada I ( Eduardo)
Quinta - 30/08
Manhã - Instrumentais e burocracias
* Neste encontro mais informal vamos discutir todo o leque de instrumentais que iremos utilizar no curso, tomar o primeiro contato com as fichas clínicas, definir cores de aventais e pijamas cirúrgicos, explicar um pouco o funcionamento das clínicas e discutir assuntos diversos que forem surgindo.
Tarde e noite - Oclusão
Sexta - 31/08
Manhã e Tarde - Materiais dentários
Noite - Laser
Sábado
Manhã e Tarde - Perio (à confirmar)
Uma boa viagem para todos!!
Site de comunicação interna dos alunos do curso de Especialização em Implantodontia da UningáSM.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Módulo de agosto - Turma V
A partir de setembro vamos mudar um pouco o formato do módulo por livre e espontânea pressão, porém neste mês continuamos na mesma batida de sempre.
Desejo uma ótima viagem para todos meus amigos.
Segunda - 27/08
Tarde - Enxertos Ósseos (Alexandre)
Noite - Triagem
Terça - 28/08
Manhã e Tarde - Clínica de Cirurgia/Prótese
Noite - Clínica de Prótese
Quarta - 29/08
Manhã e Tarde - Clínica de Cirurgia/Prótese
Noite - Monografias (junto com seus orientadores)
Grande abraço!!
Desejo uma ótima viagem para todos meus amigos.
Segunda - 27/08
Tarde - Enxertos Ósseos (Alexandre)
Noite - Triagem
Terça - 28/08
Manhã e Tarde - Clínica de Cirurgia/Prótese
Noite - Clínica de Prótese
Quarta - 29/08
Manhã e Tarde - Clínica de Cirurgia/Prótese
Noite - Monografias (junto com seus orientadores)
Grande abraço!!
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Enxerto em Bloco
Caso clínico do Dr.Marcos André de São Paulo, sobre uma reconstrução de maxila atrófica com blocos retirados da calota craniana. Gostaria da opinião de vcs sobre a postagem. Abraços a todos.
Os enxertos de calota craniana têm sido por nós utilizados há mais de dez anos com resultados clínicos extremamente satisfatórios. Na avaliação pré-operatória, exames de imagens como telerradiografia de perfil e tomografia devem ser solicitadas para verificar a espessura e possíveis variações anatômicas ou anormalidades que podem contra indicar a remoção do enxerto. O osso eleito como área doadora é o parietal, de preferência o direito, devendo-se evitar durante a remoção do enxerto áreas de possíveis entradas intracranianas como as suturas, seio sagital e linha temporal inferiormente. A forma de remoção do enxerto mais frequente é a separação in situ e remoção apenas da cortical externa, podendo a osteotomia ser realizada com brocas ou serras oscilatórias, sempre com auxílio de cinzéis e martelos. Nos últimos anos o uso do Piezo tem otimizado e aumentado ainda mais a segurança deste procedimento. A tricotomia do couro cabeludo não é fundamental, devendo o cabelo ser apenas preso e afastado. A hemostasia é realizada com afastadores auto-estatico, pinças e cera para osso e, quando realizada satisfatoriamente, dispensa o uso de drenos aspirativos.
A reabilitação estética e funcional de pacientes parcialmente ou totalmente desdentados através da colocação de implantes dentários se estabeleceu como uma modalidade de tratamento efetiva, com resultados confiáveis e alto índice de previsibilidade. No entanto, condições desfavoráveis do rebordo alveolar devido à reabsorção óssea, traumas ou qualquer sequela que possa resultar em volume de osso insuficiente, pode tornar difícil e, algumas vezes, impossível a instalação dos implantes. Nos pacientes edêntulos totais de maxila, essas condições são ainda agravadas por razões como hiper-aeração dos seios maxilares e reabsorção óssea anterior que aproxima a crista óssea alveolar das fossas nasais. Assim, o grande desafio da implantodontia atual está intimamente atrelado às reabilitações das maxilas severamente reabsorvidas. Essa condição clínica é conhecida na literatura odontológica como maxila atrófica, entretanto será utilizada a expressão “maxila severamente reabsorvida”, pois traduz etimologicamente o que realmente ocorre com o osso maxilar.
Tomografia pré operatória
Infiltação com soro e anestésico local
Preenchimento do seio com Bio Oss com osso medular
Preseção do gaps osseos
Preechimento dos gaps com Bio Oss
A necessidade de correção de pequenos ou grandes defeitos da região craniomaxilofacial e, em especial, na implantodontia com o uso de enxertos ósseos, é uma prática corriqueira. O que se discuti hoje são os parâmetros para indicações, melhor área doadora e técnicas cirúrgicas para remoção do enxerto. A escolha da calota craniana tem sido indicada, em muitos casos, nas especialidades de Buco Maxilo Facial, Plástica e Neurocirurgia, e atualmente na Implantodontia. Evidenciou-se a possibilidade do uso do enxerto de origem craniana em toda a região craniomaxilofacial para a correção de defeitos das mais diferentes naturezas.
Os enxertos de calota craniana têm sido por nós utilizados há mais de dez anos com resultados clínicos extremamente satisfatórios. Na avaliação pré-operatória, exames de imagens como telerradiografia de perfil e tomografia devem ser solicitadas para verificar a espessura e possíveis variações anatômicas ou anormalidades que podem contra indicar a remoção do enxerto. O osso eleito como área doadora é o parietal, de preferência o direito, devendo-se evitar durante a remoção do enxerto áreas de possíveis entradas intracranianas como as suturas, seio sagital e linha temporal inferiormente. A forma de remoção do enxerto mais frequente é a separação in situ e remoção apenas da cortical externa, podendo a osteotomia ser realizada com brocas ou serras oscilatórias, sempre com auxílio de cinzéis e martelos. Nos últimos anos o uso do Piezo tem otimizado e aumentado ainda mais a segurança deste procedimento. A tricotomia do couro cabeludo não é fundamental, devendo o cabelo ser apenas preso e afastado. A hemostasia é realizada com afastadores auto-estatico, pinças e cera para osso e, quando realizada satisfatoriamente, dispensa o uso de drenos aspirativos.
A reabilitação estética e funcional de pacientes parcialmente ou totalmente desdentados através da colocação de implantes dentários se estabeleceu como uma modalidade de tratamento efetiva, com resultados confiáveis e alto índice de previsibilidade. No entanto, condições desfavoráveis do rebordo alveolar devido à reabsorção óssea, traumas ou qualquer sequela que possa resultar em volume de osso insuficiente, pode tornar difícil e, algumas vezes, impossível a instalação dos implantes. Nos pacientes edêntulos totais de maxila, essas condições são ainda agravadas por razões como hiper-aeração dos seios maxilares e reabsorção óssea anterior que aproxima a crista óssea alveolar das fossas nasais. Assim, o grande desafio da implantodontia atual está intimamente atrelado às reabilitações das maxilas severamente reabsorvidas. Essa condição clínica é conhecida na literatura odontológica como maxila atrófica, entretanto será utilizada a expressão “maxila severamente reabsorvida”, pois traduz etimologicamente o que realmente ocorre com o osso maxilar.
Para correção de grandes defeitos, como uma maxila severamente reabsorvida, é necessária uma grande quantidade de osso. Os sítios doadores extra-orais mais utilizados são tíbia, crista ilíaca e calota craniana .
O uso do osso parietal como sítio doador foi descrito pela primeira vez em 1890. Em 1929, Dandy fez um enxerto de calota craniana e, em 1982, Tessier normatizou o seu uso. O enxerto de calota é comumente utilizado para reconstrução de grandes defeitos da face e muitas evidências científicas indicam a excelência da calota craniana como um sítio doador de osso autógeno para a área craniofacial. Na Implantodontia, desde 1990, vários autores utilizaram o parietal como sítio doador, contudo, nenhum apresentou definições claras sobre a técnica cirúrgica.
Para o planejamento da reconstrução da maxila com a finalidade de reabilitação com implantes osteointegrados, é fundamental ter como base o conhecimento profundo da anatomia das regiões abordadas, assim como da localização das estruturas importantes a serem preservadas. É importante, também, o conhecimento sobre a histologia e fisiologia do tecido ósseo, sua qualidade, bem como a anatomia imaginológica que auxiliará na determinação do melhor posicionamento para os implantes.
A grande vantagem do enxerto de calota craniana na reconstrução da maxila extremamente reabsorvida é o baixo grau de reabsorção. Muitos autores salientam a mínima e lenta reabsorção e uma grande presença de proteínas morfogenéticas (BMPs) como vantagens que possuem os sítios doadores de ossificação intramembranosa, como o osso da calota em relação àqueles de origem endocondral.
Os enxertos ósseos são considerados uma excelente opção para a reconstrução de maxilas severamente reabsorvidas que serão posteriormente reabilitados com implantes osseointegrados. O enxerto ideal é aquele obtido de osso autógeno, pois propicia uma neoformação óssea melhor em quantidade e qualidade e apresenta biocompatibilidade.
De acordo com a literatura, é possível concluir que as melhores áreas doadoras extra-bucais são a crista ilíaca e calota craniana. Entretanto, a tíbia, a fíbula e, em menor proporção, a costela também aparecem como áreas alternativas para a obtenção de extensos enxertos ósseos.
Tomografia pré operatória
Infiltação com soro e anestésico local
Delimitação osteotomia com piezo
Retirado dos blocos ossos
Sutura final da área doadora
Incisão na maxila
Descolamento do retalho. Observar presença de torus
Remoção torus com piezo
Delimitação da janela seio maxilar
Acesso ao seio com piezo
Uso de curetas para levantamento do seio maxilar
Levantamento membrana seio maxilar
Decortificação do enxerto
Preseção do gaps osseos
Preenchimento do ducto nasapalatino com Bio Oss
Sutura final da maxila
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